FONTE: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1512939-10406,00-METADE+DAS+VAGAS+DO+SISU+NAO+ESTA+PREENCHIDA.html
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Metade das vagas do SiSU não está preenchida
Um dos motivos é a dificuldade de estudar longe de casa. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as universidades federais têm que oferecer algum tipo de assistência aos alunos carentes.
Termina nesta quarta-feira a terceira etapa de inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para as instituições públicas de ensino superior. Até agora, quase metade das vagas do SiSU ainda não foi preenchida, um dos motivos disso é a dificuldade de estudar longe de casa.
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi a que mais teve candidatos inscritos que utilizaram as notas do Enem. Para o reitor, muitos aprovados de outros estados desistiram.
"Nós já esperávamos que isso acontecesse porque esse sistema novo permite uma mobilidade muito grande e as pessoas estão testando, elas estão fazendo opção", explicou o vice-reitor da UFMT, Francisco Souto.
Camila Xavier mora em Belo Horizonte e nem pensa em estudar longe da capital. “Você tem que ter uma determinada estrutura para morar fora. Eu acho que eu ainda não tenho essa estrutura. Prefiro continuar aqui mesmo”, contou.
Marcela Franco tomou uma decisão diferente. Vai estudar na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). “Eu trabalho, estou largando tudo lá em BH, emprego, tudo para estudar”, disse.
A cidade histórica que atrai tantos turistas abriga 5 mil estudantes. Uma parte vive em casas cedidas pela universidade. Eles são responsáveis por tudo.
Koxixo é o nome de uma república de estudantes em Ouro Preto, só para mulheres, são 17. A casa é grande e tem dez quartos. Com as despesas de luz, telefone, internet, uma moça que arruma a casa e alimentos para o café da manhã e lanche, elas gastam R$ 150 por mês. Mas para economizar, às vezes, vai todo mundo pra cozinha.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as universidades federais têm que oferecer algum tipo de assistência aos alunos carentes.
“O estudante tem sim uma bolsa de alimentação, uma bolsa de permanência. Geralmente, por exemplo, ele ajuda os colegas em monitoria. Ele contribui em alguma atividade ou algum projeto extensionista junto à comunidade, seja na saúde, seja na educação”, declarou o reitor da UFOP, João Luís Martins.
João Carlos Fernandes faz direito e ganha R$ 300 por mês pelo estágio que a universidade conseguiu na prefeitura. “Morar aqui, além de ser um privilégio, é uma cidade muito boa e barata de se viver”, disse o estudante.
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